domingo, 14 de junho de 2009

Dor sentida

O teu silêncio dói-me, tal como a tua ausência. Dói-me o facto de não conseguir entender-te por vezes. De não ser capaz de me abster de ideias parvas que me assolam o pensamento e de outras ainda mais tristes que essas vão buscar.

Dói-me o facto de me sentir só. De não ser capaz de te sentir perto nestas alturas. Dói-me a alma, tal como dói o peito ao aguentar este aperto, esta incerteza absurda que me pesa.

Dói-me a solidão num Mundo cheio.

Doem-me as palavras que não disse e mais ainda as que não ouvi.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Deixa

Deixa-me dizer-te que me fazes falta. Que sem ti, as minhas mãos ficam vazias, sentidas, sós... Que o silêncio me parece pesado e ensurdecedor ao dizer-me que não estás.

Deixa-me dizer-te que te espero sempre com a mesma impaciência, como a de quem procura achar água no deserto. É assim que te espero.

Deixa-me dizer-te que te amo. Que não poderia amar-te de mais nenhuma outra forma, porque esta é a mais louca, a mais incorrectamente correcta.

Deixa-me dizer-te mais uma coisa... Deixas?