quarta-feira, 20 de agosto de 2008

"TUday"

Hoje deixaste-me a pensar..................

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Palavras tuas: " A felicidade exige valentia".

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Vontades

Tenho uma imensa vontade de chorar, de gritar, de te poder tirar daqui de dentro do peito e jogar-te fora, como se joga uma folha mal escrita. Rasgar-te.

Fazer de ti mil pedaços e lançá-los no ar. Ver o vento levar-te, balouçar-te e ver-te cair, suavemente até depositar-te a meus pés.

Apetece-me gritar-te até que a voz me doa e me silencie neste vazio imenso que se tornou esta manhã.

Quero somente sentir-te aqui. Sejas tu voz, vazio ou imensidão.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Frágil

Parafraseando o Jorge Palma: "Sinto-me frágil".
Sinto-me como se a redoma de vidro que me protege das enormes atrocidades que existem lá fora, tenha sido irremediavelmente quebrada e fiquei ali...Sozinha. A olhar o vazio que é a vida lá fora.

Na minha redoma, havia muitas estrelas brilhantes. Not anymore...Umas perderam o brilho e outras precipitaram-se para a fuga, assim que o vidro se quebrou. A essas, desejo que mudem de constelação e que por lá fiquem. Naquilo que é meu, apenas reside quem está por vontade própria.

Na minha redoma havia tanta gente boa. HAVIA.

Na minha redoma havia paz, sossego, amizade, tranquilidade, apego, sinceridade, amizade desmedida, carinho, apoio, cumplicidade. Faltava-lhe a luz, para se poderem ver as falsidades incrementadas.

Talvez esteja na altura de deixar a redoma aberta, partida e frágil. Talvez seja esse um teste necessário para ver quem lá quer permanecer na verdade. Eu própria já exclui alguns que ora entram, ora saem, ora partem, ora voltam, sem certezas, nem vontades definidas.

Talvez seja tempo de eu abandonar a redoma partida. Tudo tem o seu tempo. Tudo nasce, cresce e morre.
Hora de morte: 10:55 de 13 de Agosto de 2008.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Carta de Desamor a um "surdo"

Quantas e quantas vezes se escreveram cartas de amor? Muitas...
E de desamor?

Desamor?? Isso existe?

Existe...Existe e deixa a alma quase vazia, quase perdida na intemporalidade que foi o amor que se perdeu ou se devaneceu. Tu foste amor e desamor. Sempre. Uma mistura infindável de qualidades e defeitos, de acções boas e más, mas que sempre se confundiram e atrapalharam, não deixando a que nenhuma delas se impusesse.
Tudo em nós foi uma mistura incrível de tudo. Dias bons e dias maus, esperas infindáveis por coisas e pessoas que nunca chegaram. Pessoas a mais numa história onde só dois podiam ser personagens de destaque e com isso perdemos e perdeu-se tanto.

Perdeu-se o amor. Perdeu-se o respeito. Perdeu-se a confiança.

Ganharam-se fantasmas...Ganharam-se dúvidas.

Tanta gente nos quis bem, que parecia que o Universo apenas se movia para nos dificultar os passos e para se certificar que não nos víamos, nem que nos falávamos. Fizeram um exelente trabalho... Chamar-lhe-ia notável.

Tens uma essência humana diferente da minha e isso jamais poderá mudar-se. Tenho pena que não saibas aproveitar o melhor de ti em detrimento dos outros e não de ti mesmo. Egoísmo? Egocentrismo talvez. Apostaria mais neste último.

Um dia, (que pode não estar nada, nada longe) alguém far-te-à entender que o melhor de nós é aquilo que nós damos aos outros e não aquilo que escondemos deles. Não sei se bem ou mal, conheço-te demasiadamente bem para saber que os silêncios foram propositados, para saber que todas as ausências foram planeadas, para saber que sei demais.

Irrita-te que te adivinhe, que saiba as reacções antes de as teres, que me antecipe nas coisas e que te conheça melhor que as minhas mãos.

Irrita-me que ainda espere que mudes, que te tenha como alguém diferente, que não consiga desprender-me de ti de vez.

No entanto, perdi algumas coisas minhas por tua causa e ganhei algumas tuas. Perdidas também.

Como sempre e como sempre será, haverá barreiras a deixar-me ficar deste lado e outras a manter-te onde estás. Como sempre haverá dias em que te ame na mesma e outros em que não poderei ouvir falar de ti... Como sempre haverá nós de vez em quando, quando o Universo adormecer tranquilo num sono profundo e haverá eu e tu, e tu e eu nos restantes dias.

Dias que se seguem indiferentes ao amor e ao desamor e que apenas passam...demorados...e em que as tuas memórias me assolam e me levam a lugares perdidos no tempo. Dias em que me recuso a pensar em ti e a ver-te em pensamentos floridos, espelhados de esperanças vãs e de certezas inacabadas.

Custa-me sobretudo a ausência...