quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Desabar

Tenho tanta coisa para te dizer que nem sei muito bem o que apontar primeiro e por onde começar.
Sinto-me sozinha. Sempre senti e sei que devemos contar somente com nós mesmos, mas de há uns tempos para cá, estavas sempre por perto, nem que fosse num telefonema de 10 segundos. Hoje não estás.
Ontem não estiveste.
Anteontem também não.
Antes de anteontem também não... Dizes que estarás amanhã. SERÁ? Sei por experiência própria que quem não está quando é preciso, nunca está. Por muito que queira redimir-se depois, que tente mundos e fundos, não consegue. Tu nem vais tentar sequer, quanto mais conseguir.
Gostava que a coragem que eu normalmente penso que tens, que fosse aquela que tens de verdade, mas não é. Nunca foi.
Disse-te pela segunda vez em 3 meses que PRECISAVA DE TI perto. Que estava a atravessar um momento mau e que precisava de ti. Falhaste da primeira e falhaste da segunda. Percebi que não adianta dizer nada, que isso não te trará de volta mais depressa que o habitual.
Sabes uma coisa? É triste...É triste não ter com quem contar. Quando se pensava que estarias ali para os bons e os maus momentos. Não estás. Pura ilusão.´
É mais triste ainda não teres 2 minutos para me dizeres Olá. Para saberes se estou bem. Parece que não te interessa. Se morrer, olha, morri...
É altura de repensar o nós, já que aparentemente ele não existe. Existo eu e tu, e tu e eu, nada mais.
O importante és tu. TU, TU E TU. As tuas necessidades, as tuas ideias, a tua vida na qual parece que não tenho mais lugar. Se é que alguma vez tive...
Diz-me isso. Diz-me que não tens espaço para mim, nem vontade. Que te fartaste de mim de vez. Não compreenderei, mas respeito e sairei da mesma forma que entrei.
Talvez esta seja a altura certa...

PS - Da próxima vez que te vir (se houver) tenho uma coisa para te mostrar. 10 de Janeiro de 2007

Nenhum comentário: