Tenho uma imensa vontade de chorar, de gritar, de te poder tirar daqui de dentro do peito e jogar-te fora, como se joga uma folha mal escrita. Rasgar-te.
Fazer de ti mil pedaços e lançá-los no ar. Ver o vento levar-te, balouçar-te e ver-te cair, suavemente até depositar-te a meus pés.
Apetece-me gritar-te até que a voz me doa e me silencie neste vazio imenso que se tornou esta manhã.
Quero somente sentir-te aqui. Sejas tu voz, vazio ou imensidão.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
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Um comentário:
Sabes o que é profundamente estranho? Saber que alguns dos teus textos podiam ter sido os meus, tal a semelhança de voz e sentimentos. Isso deixa-me, de alguma forma, confortável. Porquê? Porque na circunstância da dor, julgamos sempre que estamos sós. Mas nunca estamos, não é?
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