segunda-feira, 23 de março de 2009

23:51 - A hora da tua ausência em mim...

Mesmo agora foste embora e a sensação que ficou, é a de não te ver há meses...
É curioso que nos vamos apercebendo de coisas das quais não temos noção até as sentirmos.
Toda a minha vida pensei que o amor que sentia por ti, fosse algo que não tinha mais por onde crescer, tal era a imensidão do seu tamanho... Enganei-me, fico feliz por me ter enganado e confesso-te isso.
É um sentimento quase surreal e chega a doer de tão intenso. Cada dia que passa, amo-te mais e mais e mais... Há dias em que penso que já não sei viver sem ti... Hoje foi um deles... Quando foste embora, perguntei-me isso mesmo e a resposta chegou em forma de lágrimas, que calmamente invadiram os meus olhos e ali permanceram até que os meus olhos deixassem de ter alcance para te ver...

Um comentário:

sofia disse...

Há ausências assim...que permanecem no angustiante passar dos segundos...que permanecem em nós, como um qualquer buraco oco onde nos perdemos. Mas depois há esse amor imenso que não deixa por preencher nem um milimetro de espaço...e que nos parece impossível ser mais do que aquilo que pensamos, porque tanto, mas só para descobrirmos que não...e que é tão mais...sempre mais do que achavamos possível. E dói, essa constatação dói. No fundo sei perfeitamente o que queres dizer...e há uma frase que adoro, escrita pela Sophia e que diz que "nenhuma ausência é mais funda que a tua"...