quinta-feira, 5 de julho de 2007

Rasguei-te de mim...

Neste preciso momento, matei o nosso passado, o nosso presente e o nosso futuro.
Coloquei em texto tudo o que fomos e de seguida rasguei tudo, como se rasgasse do meu peito o que ainda restava de ti.
E ainda restava tanto...
Escrevi cada letra como se escrevesse a raiva que me atormenta a alma neste momento,
cada parágrafo com todo este sofrimento, esta dor que não passa.
Dei por perdidos todos os versos que escrevemos nos momentos em que nossos olhos se encontraram e que nossos corpos se tocaram.
Perdido para sempre, em cada pedacinho de papel, está aquilo que um dia foi algo superior,
que não tem nome...quem sabe...amor.

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